Da série de contos Diários em terceira pessoa.
Uma tentativa de literatura. Por que nenhum deles é real. E nenhum deles é fictício.
As pernas tremiam como quase toda
vez. Ainda era capaz de sentir-se dentro do outro, enquanto latejavam as
últimas contrações quentes que o prazer proporcionava. A respiração ia se
ajustando aos pouquinhos, perpassadas por aqueles risos cúmplices que os dois
trocavam entre si, como sinal da compreensão mútua de que, mais uma vez, havia sido
muito bom.
- Quer que eu tire?
- Aham... é melhor.