domingo, 12 de maio de 2013

o sono de depois

Da série de contos Diários em terceira pessoa.
Uma tentativa de literatura. Por que nenhum deles é real. E nenhum deles é fictício.


As pernas tremiam como quase toda vez. Ainda era capaz de sentir-se dentro do outro, enquanto latejavam as últimas contrações quentes que o prazer proporcionava. A respiração ia se ajustando aos pouquinhos, perpassadas por aqueles risos cúmplices que os dois trocavam entre si, como sinal da compreensão mútua de que, mais uma vez, havia sido muito bom.

- Quer que eu tire?
- Aham... é melhor.